Na noite de 4 de janeiro de 2025, por volta das 23h46, uma ocorrência de agressão foi registrada no Hospital Municipal de Ouvidor, localizado no centro da cidade. A situação envolveu duas pacientes, ambas do sexo feminino, sendo uma de 22 anos, identificada como autora do ataque, e outra de 53 anos, a profissional de saúde agredida.
A equipe de emergência foi acionada por uma enfermeira do hospital, que relatou a presença de duas pacientes embriagadas e em estado agressivo. Ao chegarem ao hospital, os policiais se depararam com a realidade alarmante: as mulheres estavam fora de controle, dificultando qualquer tentativa de diálogo.
Uma das pacientes, que estava desmaiada, recebeu atendimento imediato do médico plantonista. No entanto, assim que o profissional tentou acessar a veia da mulher para a aplicação de soro, ela despertou e, em um ataque de fúria, começou a agredir a enfermeira. O relato indica que a jovem puxou os cabelos da profissional, mordeu seu braço e desferiu socos em seu rosto, resultando na quebra de seus óculos.
A situação exigiu a intervenção de outros funcionários do hospital, que conseguiram separar a agressora da enfermeira e conter a violência. A enfermeira, abalada pelo incidente, manifestou o desejo de representar legalmente contra as autoras da agressão.
Diante dos fatos, um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi confeccionado para ambas as mulheres envolvidas. O caso destaca não apenas a vulnerabilidade dos profissionais de saúde em ambientes de emergência, mas também a necessidade de medidas de segurança adequadas para proteger tanto os pacientes quanto os funcionários nos hospitais.
As autoridades seguirão com as investigações e os trâmites legais necessários em relação ao incidente, que evidencia um crescente problema de violência em instituições de saúde, um desafio que precisa ser enfrentado com seriedade.
