Em fevereiro de 2025, a prisão do chefe do Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura de Goiandira, Goiás, por desvio de mais de R$ 500 mil, expôs falhas graves na gestão do prefeito Alisson Peixoto. O escândalo, que chocou a população local, revela não apenas um crime financeiro, mas também a negligência na supervisão e na tomada de decisões administrativas.
O caso começa a tomar contornos ainda mais preocupantes ao se analisar o histórico do servidor. Em 2023, ele já havia aumentado indevidamente seu próprio salário e o de seu irmão, uma irregularidade que chegou ao conhecimento do prefeito. Em vez de agir de forma rigorosa para coibir essas práticas, Alisson Peixoto optou por uma solução superficial: reverter os valores aos patamares anteriores, mas mantendo os envolvidos em seus cargos.
A decisão do prefeito em ignorar as irregularidades levantou questionamentos sobre sua responsabilidade e compromisso com a ética pública. Especialistas em administração pública apontam que a falta de ação diante de denúncias pode criar um ambiente propício para a corrupção e a má gestão.
“Quando um gestor opta por não agir contra irregularidades conhecidas, ele não apenas falha em proteger os recursos públicos, mas também envia uma mensagem de impunidade”, afirma um analista político local.
Com a prisão do chefe de RH, a população de Goiandira se vê em um dilema: confiar em uma administração que já demonstrou falhas significativas ou exigir mudanças profundas na forma como a gestão pública é conduzida. O caso levanta a necessidade de maior transparência e fiscalização nas ações da prefeitura, ressaltando a importância de líderes que estejam dispostos a enfrentar irregularidades e promover a integridade no serviço público.
Enquanto isso, Alisson Peixoto enfrenta a pressão da população e de órgãos de controle, que pedem respostas e ações concretas para evitar que episódios de corrupção voltem a se repetir em Goiandira. A cidade aguarda ansiosamente por uma reavaliação das práticas administrativas e pela implementação de medidas que garantam a correta utilização dos recursos públicos.
