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Caso Priscila Brenda: Após 12 anos de espera, júri popular condena réu a 26 anos de reclusão

de diantedofato
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Após 12 anos de espera, o julgamento do caso Priscila Brenda chegou ao fim com a condenação do réu a 26 anos de reclusão. A sentença foi lida pelo juiz após um julgamento intenso e carregado de emoção. O plenário permaneceu lotado durante os dois dias de sessão, com a presença de familiares da vítima, do réu e da população que acompanhou cada fase do julgamento até a decisão final.

O Julgamento: Mais de 33 Horas de Sessão

O julgamento começou na segunda-feira (17), às 8h30 da manhã, e seguiu até as 5h da manhã da terça-feira (18), totalizando 20 horas e 30 minutos de debates. Após uma pausa, a sessão foi retomada às 11h da manhã da terça-feira, encerrando-se às 17h45. No total, o júri durou 33 horas e 15 minutos, sendo um dos mais longos da região.

Durante o julgamento, a acusação apresentou laudos periciais, depoimentos de testemunhas e outras evidências que reforçaram a tese da culpa do réu. Já a defesa tentou contestar as provas e levantar dúvidas sobre a participação do acusado no crime.

O Veredito e a Leitura da Sentença

Após a deliberação do conselho de sentença, o juiz anunciou a decisão final: o réu foi condenado a 26 anos de reclusão pelo crime que tirou a vida de Priscila Brenda.

Ao proferir a sentença, o juiz ressaltou a gravidade do crime e a longa espera por justiça. Ele destacou que a decisão foi baseada nas provas apresentadas e no julgamento soberano do júri popular.

O réu saiu do plenário diretamente para o presídio, onde já começou a cumprir sua pena em regime fechado.

Prisão de Testemunhas por Falso Testemunho

Além da condenação do réu, o júri popular também tomou outra decisão importante: três testemunhas foram presas durante o julgamento, acusadas de falso testemunho.

Durante os depoimentos, o conselho de sentença identificou contradições nas falas dessas testemunhas, levando os jurados a optar por suas prisões imediatas. O juiz determinou que os três fossem encaminhados às autoridades para investigação e possíveis processos por tentativa de obstrução da Justiça.

Defesa do Réu Vai Recorrer

Os advogados do réu afirmaram que vão recorrer da sentença, alegando que há pontos no julgamento que precisam ser reavaliados. Segundo a defesa, a pena aplicada é excessiva e deve ser revista em instâncias superiores. O pedido de recurso deve ser protocolado nos próximos dias, e o caso poderá ser analisado por um tribunal de segunda instância.

Plenário Lotado e Comoção Popular

Desde o início do caso, a sociedade acompanhou o desenrolar das investigações e aguardava por uma resposta da Justiça. Durante o julgamento, o plenário permaneceu lotado, com grande presença de parentes da vítima e do réu, além da população, que seguiu atenta aos detalhes da sessão.

Desdobramentos

Apesar do recurso anunciado pela defesa, o réu já se encontra sob custódia no presídio, iniciando o cumprimento de sua pena. A decisão do júri representa um marco na busca por justiça para Priscila Brenda e para sua família.

O caso se encerra nos tribunais de primeira instância, mas poderá ter novos capítulos nos tribunais superiores, caso o recurso da defesa seja aceito. Enquanto isso, a sociedade segue atenta ao desdobramento do processo e à efetiva aplicação da justiça.

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