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“Prefeito milionário, cidade em ruínas: Alisson Peixoto e o retrato da má gestão em Goiandira”

de diantedofato
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Em uma entrevista concedida recentemente a uma rádio comunitária de Goiandira, o prefeito Alisson Peixoto escancarou não apenas seu desprezo pela responsabilidade do cargo que ocupa, mas também sua total desconexão com a realidade da população que deveria representar. Ao afirmar, com tom de soberba, que “não precisa ser prefeito”, pois possui dois postos de combustíveis que lhe rendem uma média mensal de R$ 1 milhão, o gestor deixou claro que o serviço público, para ele, não passa de um degrau pessoal. E mais: declarou que só não concorre a deputado estadual por “falta de recursos”, pois estaria, segundo ele, “muito conhecido no estado”.

De fato, Alisson Peixoto está conhecido. Mas não por méritos, tampouco por uma administração exemplar. Está conhecido por protagonizar uma das gestões mais desastrosas da história de Goiandira, mergulhada em escândalos, descaso e denúncias gravíssimas.

Não é necessário muito esforço para lembrar os episódios que marcaram negativamente sua administração. Em um dos momentos mais revoltantes, o Brasil assistiu com indignação à notícia de que, em Goiandira, “cachorro comia cachorro” em um canal da cidade. As cenas, dignas de um cenário de abandono total, expuseram a crueldade e os maus-tratos a que foram submetidos os animais, largados à própria sorte em condições desumanas. A omissão do poder público foi gritante — uma mancha que jamais será apagada da memória coletiva.

E os absurdos não param por aí. Goiandira foi manchete nacional após a prisão de um funcionário do RH da prefeitura, nomeado diretamente pelo próprio prefeito, por envolvimento no desvio de mais de meio milhão de reais dos cofres municipais. O dinheiro, que deveria ser utilizado para o bem da população, foi simplesmente saqueado. Um crime que evidencia o descontrole, a falta de fiscalização e a cumplicidade silenciosa dentro da própria gestão.

Outro escândalo que ainda ecoa na mente dos goiandirenses foi o misterioso sumiço de mais de R$ 1 milhão da conta do município, atribuído a um suposto “crime cibernético” jamais esclarecido. Um rombo inexplicável e revoltante, que fere de morte a credibilidade da administração municipal e que nunca teve responsáveis identificados ou punidos.

Diante de todos esses fatos, soa como deboche o prefeito afirmar que está preparado para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa. Ao invés de buscar novos cargos, Alisson Peixoto deveria, no mínimo, prestar contas à população de Goiandira por todos os escândalos e vergonhas a que submeteu o município.

Conhecido ele está. Mas não como referência de gestão pública, e sim como um exemplo nacional de má administração, descaso com o bem público e desrespeito com o povo que confiou em sua liderança.

A história cobrará, e o povo, que não é cego, saberá dar a resposta.

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