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Na noite desta quinta-feira, 20 de março, por volta das 23h50, um grave acidente de trânsito foi registrado na Rua João Rabelo de Mesquita, no bairro Santa Helena II, em Catalão. O acidente envolveu um carro e uma motocicleta Honda Biz.

De acordo com relatos, a motocicleta, conduzida por um jovem de 25 anos, seguia em direção à subestação rodoviária do bairro São João quando, por motivos ainda desconhecidos, colidiu contra a lateral de um veículo estacionado na via. Com o impacto, os dois ocupantes da moto foram arremessados ao solo.

A passageira, uma jovem de 20 anos, sofreu ferimentos graves, incluindo um traumatismo cranioencefálico (TCE). No momento da queda, os capacetes das vítimas se desprenderam, o que pode ter contribuído para a gravidade dos ferimentos.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e prestou os primeiros socorros às vítimas. A jovem foi encaminhada em estado grave para a Santa Casa de Catalão para atendimento médico. O condutor da moto também recebeu atendimento, mas seu estado de saúde não foi detalhado.

A Polícia Militar esteve no local para registrar a ocorrência e investigar as circunstâncias do acidente.

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Catalão, pertencente à 9ª Delegacia Regional de Polícia (9ª DRP), cumpriu nesta quinta-feira (20/03/2025) um Mandado de Prisão Preventiva contra um homem de 40 anos, investigado pela suposta prática de crimes de Estupro de Vulnerável, conforme previsto no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro (CPB), cometidos de forma continuada.

As investigações apontam que o suspeito é pai de uma das vítimas, uma menina de apenas 11 anos, e tio de outras duas jovens, atualmente com 18 e 24 anos. De acordo com os relatos, os abusos ocorreram quando as sobrinhas tinham entre 9 e 10 anos de idade. Os crimes teriam sido praticados em uma fazenda localizada no município de Catalão, durante encontros familiares.

No caso da filha do investigado, há fortes indícios de que os abusos ocorriam na residência do pai, localizada na cidade de Catalão, durante as visitas da criança. A vítima, que vive com a mãe na zona rural, teria sido abusada pelo pai por cerca de dois anos. Como consequência dos abusos, a menina apresenta um quadro grave de transtorno de ansiedade e está sob acompanhamento psicológico. Além disso, exames periciais foram solicitados para reforçar a investigação.

Diante da gravidade dos fatos e das evidências reunidas, a Polícia Civil agiu rapidamente, ainda durante o plantão, representando pela prisão preventiva do suspeito junto ao Poder Judiciário. Com a expedição do mandado, a equipe da DEAM realizou a prisão do investigado e, após os trâmites legais na delegacia, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

As investigações seguem em andamento para verificar a existência de outras possíveis vítimas, sejam elas familiares ou não. A Polícia Civil reforça seu compromisso com a proteção das vítimas e a responsabilização dos autores de crimes dessa natureza.

A Polícia Civil reforça a importância das denúncias para combater crimes de abuso sexual. Informações podem ser repassadas anonimamente por meio do telefone 197 ou diretamente na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher.

Na manhã desta quinta-feira (20), o secretário de Estado da Infraestrutura (Seinfra) e ex-prefeito de Catalão, Adib Elias, participou da cerimônia de entrega das antenas Starlink para o Comando de Policiamento Rodoviário (CPR) de Goiás. O evento aconteceu a convite do presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Pedro Sales, e marca um avanço significativo na modernização da segurança pública e viária do estado.

Com um investimento superior a R$ 10 milhões, 90 viaturas do CPR serão equipadas com internet via satélite, garantindo comunicação eficiente mesmo em áreas remotas. A iniciativa busca ampliar a segurança e melhorar a capacidade operacional da corporação, permitindo respostas mais ágeis e eficazes em situações de emergência.

O governador Ronaldo Caiado destacou a relevância desse investimento para a segurança e infraestrutura do estado. “Estamos trazendo tecnologia de ponta para fortalecer a atuação das nossas forças de segurança. Essa modernização é essencial para garantir mais proteção para os cidadãos e melhores condições de trabalho para nossos policiais”, afirmou Caiado.

A parceria entre a Seinfra, a Goinfra e o Comando de Policiamento Rodoviário demonstra o compromisso do governo estadual com a inovação e o desenvolvimento da infraestrutura viária. Com essa tecnologia, as operações policiais se tornarão mais eficientes, proporcionando um trânsito mais seguro para a população goiana.

O prefeito Velomar Rios, juntamente com o superintendente da Superintendência de Água e Esgoto (SAE), Rogério Pires, anunciou oficialmente uma parada programada no Sistema de Captação e Bombeamento de Água Bruta. A manutenção será realizada no domingo, 23 de março, das 6h às 12h.

A medida faz parte do compromisso da gestão municipal com a transparência e eficiência na prestação dos serviços públicos, garantindo que a população seja informada com antecedência. Dessa forma, os moradores poderão se programar e adotar um consumo consciente de água nos dias que antecedem a manutenção.

Durante o período de manutenção, o fornecimento de água será temporariamente afetado, com normalização gradual ao longo do dia. Para evitar transtornos, a Prefeitura e a SAE pedem a colaboração da população, solicitando que economizem água especialmente na tarde de domingo e na manhã de segunda-feira. Essa precaução permitirá que o sistema se recupere mais rapidamente e reduzirá os impactos para os moradores das áreas mais altas da cidade.

A Prefeitura de Catalão reforça que essa ação é essencial para garantir um abastecimento seguro e eficiente para toda a população. A administração municipal e a SAE agradecem a compreensão e a colaboração dos cidadãos durante esse período.

SAE: O Trabalho Não Para!

A administração do prefeito de Anhanguera, Goiás, Marcelo Paiva, está no centro de uma série de denúncias envolvendo descaso com o transporte escolar, crise na saúde pública, assédio moral contra servidores municipais e suspeitas de corrupção em licitações e gestão de patrimônio público.

Moradores, servidores e lideranças locais denunciam que a cidade enfrenta um colapso administrativo, enquanto a prefeitura não apresenta soluções concretas para os problemas. Confira os detalhes das acusações que pesam sobre a atual gestão.

Pais e alunos reclamam que o transporte escolar municipal está abandonado, com ônibus quebrados e sem manutenção adequada, colocando em risco a segurança das crianças e adolescentes.

Além disso, um possível esquema fraudulento chama atenção: o pai de um vereador teria vencido a licitação para operar o transporte de estudantes universitários para Catalão, mas moradores denunciam que o verdadeiro responsável pelo serviço seria o próprio vereador. Mais grave ainda, a empresa vencedora não possui ônibus próprios para prestar o serviço, evidenciando um possível favorecimento ilícito.

Enquanto isso, veículos públicos em bom estado estão parados e sem uso, agravando ainda mais a crise no transporte escolar.

A população de Anhanguera enfrenta dificuldades extremas para conseguir atendimento básico de saúde. Moradores denunciam que nem mesmo exames laboratoriais simples são realizados na cidade, obrigando pacientes a viajarem para Catalão em busca de atendimento.

A falta de medicamentos essenciais como dipirona, antibióticos e remédios para hipertensão e diabetes também preocupa os moradores, que se veem sem suporte médico adequado.

Apesar das denúncias, a prefeitura não apresenta medidas eficazes para resolver o problema, deixando a população desassistida.

Servidores municipais afirmam que a administração de Marcelo Paiva impôs um regime de opressão dentro da prefeitura. Em reuniões de trabalho, funcionários dizem ser pressionados, humilhados e ameaçados de demissão caso não sigam as ordens do prefeito e seus aliados políticos.

Relatos apontam que os servidores são tratados sem respeito e obrigados a cumprir ordens abusivas, sob risco de perderem seus empregos. O clima de medo instaurado na administração municipal tem causado ansiedade e sofrimento psicológico entre os trabalhadores.

Outra denúncia grave envolve um possível esquema de desvio de patrimônio público. Ambulâncias e veículos da frota municipal que ainda estão em boas condições estão sendo enviados para leilão sem justificativa clara.

A situação gera desconfiança sobre um possível favorecimento a grupos específicos, além de deixar a população sem transporte adequado para emergências médicas e serviços essenciais.

Além disso, a licitação do transporte universitário para Catalão já está sob suspeita, pois a empresa vencedora não possui ônibus próprios para realizar o serviço, o que levanta dúvidas sobre a regularidade do processo.

Outro escândalo envolve um vereador eleito no município que, segundo denúncias, reside em Brasília e não em Anhanguera. Isso levanta questionamentos sobre como um parlamentar pode legislar por uma cidade onde não vive e desconhece as dificuldades da população.

A ausência do vereador no município é vista como uma traição aos eleitores, que esperavam um representante presente e atuante na defesa dos interesses locais.

Diante das denúncias, a população de Anhanguera se vê abandonada pela administração municipal. Falhas no transporte escolar, crise na saúde, perseguição a servidores e suspeitas de corrupção marcam a gestão de Marcelo Paiva, enquanto a prefeitura não oferece respostas concretas.

Moradores pedem que os órgãos competentes investiguem as irregularidades e cobram transparência, respeito e compromisso com o bem-estar da cidade.

A cidade do limão Taiti, como é conhecida, não pode continuar refém de uma administração marcada por descaso e corrupção. Agora, cabe aos moradores, ao Ministério Público e às autoridades fiscalizadoras exigirem providências para mudar essa realidade.

Após 12 anos de espera, o julgamento do caso Priscila Brenda chegou ao fim com a condenação do réu a 26 anos de reclusão. A sentença foi lida pelo juiz após um julgamento intenso e carregado de emoção. O plenário permaneceu lotado durante os dois dias de sessão, com a presença de familiares da vítima, do réu e da população que acompanhou cada fase do julgamento até a decisão final.

O Julgamento: Mais de 33 Horas de Sessão

O julgamento começou na segunda-feira (17), às 8h30 da manhã, e seguiu até as 5h da manhã da terça-feira (18), totalizando 20 horas e 30 minutos de debates. Após uma pausa, a sessão foi retomada às 11h da manhã da terça-feira, encerrando-se às 17h45. No total, o júri durou 33 horas e 15 minutos, sendo um dos mais longos da região.

Durante o julgamento, a acusação apresentou laudos periciais, depoimentos de testemunhas e outras evidências que reforçaram a tese da culpa do réu. Já a defesa tentou contestar as provas e levantar dúvidas sobre a participação do acusado no crime.

O Veredito e a Leitura da Sentença

Após a deliberação do conselho de sentença, o juiz anunciou a decisão final: o réu foi condenado a 26 anos de reclusão pelo crime que tirou a vida de Priscila Brenda.

Ao proferir a sentença, o juiz ressaltou a gravidade do crime e a longa espera por justiça. Ele destacou que a decisão foi baseada nas provas apresentadas e no julgamento soberano do júri popular.

O réu saiu do plenário diretamente para o presídio, onde já começou a cumprir sua pena em regime fechado.

Prisão de Testemunhas por Falso Testemunho

Além da condenação do réu, o júri popular também tomou outra decisão importante: três testemunhas foram presas durante o julgamento, acusadas de falso testemunho.

Durante os depoimentos, o conselho de sentença identificou contradições nas falas dessas testemunhas, levando os jurados a optar por suas prisões imediatas. O juiz determinou que os três fossem encaminhados às autoridades para investigação e possíveis processos por tentativa de obstrução da Justiça.

Defesa do Réu Vai Recorrer

Os advogados do réu afirmaram que vão recorrer da sentença, alegando que há pontos no julgamento que precisam ser reavaliados. Segundo a defesa, a pena aplicada é excessiva e deve ser revista em instâncias superiores. O pedido de recurso deve ser protocolado nos próximos dias, e o caso poderá ser analisado por um tribunal de segunda instância.

Plenário Lotado e Comoção Popular

Desde o início do caso, a sociedade acompanhou o desenrolar das investigações e aguardava por uma resposta da Justiça. Durante o julgamento, o plenário permaneceu lotado, com grande presença de parentes da vítima e do réu, além da população, que seguiu atenta aos detalhes da sessão.

Desdobramentos

Apesar do recurso anunciado pela defesa, o réu já se encontra sob custódia no presídio, iniciando o cumprimento de sua pena. A decisão do júri representa um marco na busca por justiça para Priscila Brenda e para sua família.

O caso se encerra nos tribunais de primeira instância, mas poderá ter novos capítulos nos tribunais superiores, caso o recurso da defesa seja aceito. Enquanto isso, a sociedade segue atenta ao desdobramento do processo e à efetiva aplicação da justiça.

A situação da educação no município de Anhanguera, Goiás, tem gerado revolta entre pais e responsáveis de alunos que vivem na zona rural. O descaso da gestão municipal tem comprometido o direito fundamental ao ensino, deixando estudantes sem transporte adequado para frequentar a escola regularmente. A justificativa dada pela secretária de Educação, Jusane Francisca da Silva, tem sido vista como um desrespeito com a população, evidenciando a falta de planejamento e compromisso do governo municipal.

Estradas precárias e falta de manutenção

A prefeitura de Anhanguera, sob a gestão do prefeito Marcelo Martins de Paiva, tem a obrigação de garantir que as estradas rurais estejam em condições adequadas para a circulação de veículos, especialmente aqueles destinados ao transporte escolar. No entanto, a realidade enfrentada pelos moradores da zona rural é o oposto. Segundo relatos de pais e até mesmo da própria secretária de Educação, os ônibus e veículos responsáveis pelo transporte de estudantes estão quebrados devido às más condições das estradas.

Os alunos estão sendo diretamente prejudicados, com atrasos constantes e até mesmo cancelamentos do transporte. Na última semana, muitos estudantes conseguiram comparecer às aulas apenas dois dias, e nesta semana, até agora, já enfrentaram mais um dia sem transporte. Isso impacta diretamente no aprendizado e no direito à educação, garantido pela Constituição Federal.

A desculpa da gestão municipal

Em áudios enviados a um grupo de pais, a secretária Jusane Francisca da Silva confirmou a precariedade do transporte e alegou que a situação está fora do seu controle. Segundo ela, o município não possui equipamentos funcionando para a manutenção das estradas, e até mesmo motoristas contratados para realizar o transporte desistiram após verem as condições dos trajetos.

“Os carros estão quebrados, não têm conserto. O que a gente pode fazer, a gente está fazendo”, declarou Jusane. A secretária também revelou que já foi denunciada por tentar improvisar soluções para transportar os estudantes em veículos inadequados, mas que teme ser responsabilizada legalmente caso ocorra algum acidente.

Pais se revoltam com descaso da administração

A resposta da secretária não convenceu os pais, que veem a falta de transporte como um problema recorrente e inaceitável. “Toda semana tem uma desculpa diferente”, desabafa um dos responsáveis. Segundo os relatos, além da dificuldade de transporte, os estudantes perdem o primeiro horário das aulas sempre que conseguem chegar à escola, prejudicando ainda mais o aprendizado.

A indignação cresce diante da falta de ação concreta do poder público para solucionar o problema. A responsabilidade pela manutenção das estradas é da prefeitura, e o prefeito Marcelo Martins de Paiva deveria garantir que a infraestrutura do município permita a circulação segura dos veículos escolares.

Descompromisso com a educação

O problema da falta de transporte e estradas intransitáveis expõe um cenário de descaso com a educação pública em Anhanguera. Vale lembrar que Jusane Francisca da Silva, antes de ocupar a Secretaria de Educação, concorreu ao cargo de vereadora nas últimas eleições e obteve apenas cinco votos, o que mostra a falta de apoio popular para seu trabalho político. Agora, à frente da pasta responsável pelo ensino, ela demonstra a mesma falta de compromisso e eficiência na gestão da educação do município.

A situação exige uma resposta urgente do prefeito Marcelo Martins de Paiva. Se a prefeitura alega não ter máquinas para a manutenção das estradas, qual foi o planejamento da gestão para garantir a trafegabilidade rural? O município sabia que o transporte escolar voltaria a operar com o início das aulas, então por que não houve uma ação antecipada para evitar esse transtorno?

Quem paga pela irresponsabilidade?

No fim das contas, quem sofre são os alunos, que têm seu direito à educação violado. O prefeito e a secretária de Educação devem uma explicação à população e precisam apresentar uma solução imediata para garantir que todas as crianças da zona rural possam frequentar a escola regularmente e com segurança. A educação deve ser prioridade, e não mais uma área negligenciada pela administração pública.

O julgamento de Paulo Vítor Azevedo, acusado pela morte de Priscila Brenda Pereira Martins da Silva, iniciou na manhã de segunda-feira, 17 de março de 2025, no Tribunal do Júri do Fórum de Catalão, Goiás. A sessão começou às 8h30 e se estendeu até a madrugada desta terça-feira, 18 de março, terminando por volta das 4h50.

Após um dia intenso de depoimentos de testemunhas e do próprio réu, o julgamento foi suspenso para descanso dos jurados e será retomado nesta terça-feira. A fase que se inicia promete ser tensa, pois ocorrerão os debates entre a defesa e a acusação, que tentarão convencer os jurados antes da deliberação final.

Familiares de Priscila Brenda e de Paulo Vítor acompanham atentamente o julgamento no plenário. O caso é um dos mais marcantes da cidade, pois a jovem desapareceu há 12 anos, em 2012, quando tinha apenas 14 anos. Ela foi vista entrando no carro de Paulo Vítor no distrito de Pires Belo, Catalão, e nunca mais foi encontrada.

Paulo Vítor já havia sido condenado a 18 anos de prisão em 2023 pelo crime, mas a sentença foi anulada após uma jurada se manifestar publicamente nas redes sociais, comprometendo a imparcialidade do julgamento. Em fevereiro deste ano, um novo júri foi marcado, mas teve que ser adiado após uma testemunha passar mal durante a sessão.

Agora, com o julgamento em andamento, a expectativa é que a sessão desta terça-feira seja decisiva. O Tribunal do Júri deve ouvir os argumentos finais da defesa e da acusação antes de chegar a um veredicto. Seguimos acompanhando o caso e traremos mais informações ao longo do dia.

A população de Campo Alegre de Goiás está indignada com mais um escândalo envolvendo a Câmara Municipal. Nesta terça-feira, 18 de março, os vereadores votarão um projeto que propõe dobrar o número de diárias que recebem mensalmente, passando de três para seis. A proposta, formalizada pela Indicação nº 010/2025, de autoria do vereador Baltazar Donizete da Silveira e outros, tem sido duramente criticada, pois representa mais gastos com dinheiro público sem qualquer benefício real para o município.

A função dos vereadores é legislar e fiscalizar o Executivo municipal, garantindo que os recursos públicos sejam bem aplicados. No entanto, o que se vê em Campo Alegre de Goiás é o oposto: vereadores criando mecanismos para aumentar seus próprios ganhos, enquanto a cidade enfrenta dificuldades financeiras.

Além do aumento absurdo das diárias, há fortes críticas ao fato de que os vereadores recebem auxílio-alimentação, mesmo sem dar expediente regular na Câmara. Esse valor, que poderia ser usado para ações sociais como a compra de cestas básicas para famílias carentes, acaba indo para os bolsos dos parlamentares, sem qualquer justificativa plausível.

Outro escândalo envolve o uso dos veículos da Câmara. Os dois carros oficiais, que deveriam estar a serviço do interesse público, estão sendo usados indiscriminadamente pelos vereadores para deslocamentos pessoais. Em vez de servirem ao município, os automóveis estão rodando para atender interesses privados, gerando mais gastos com combustível e manutenção.

Além disso, há relatos de que os vereadores aumentaram de maneira exorbitante os valores das portarias, sob a alegação de que precisam viajar para Goiânia e Brasília a trabalho. A suspeita é que esses deslocamentos são apenas uma desculpa para engordar seus rendimentos com dinheiro público.

Diante dessa situação absurda, a população de Campo Alegre de Goiás precisa se mobilizar. Os cidadãos devem comparecer à sessão da Câmara nesta terça-feira, 18 de março, para pressionar os vereadores e exigir respeito com o dinheiro público.

Além disso, medidas legais podem ser tomadas para impedir esse verdadeiro desrespeito à população. O Ministério Público e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) devem ser acionados para investigar essas benesses indevidas e verificar se estão dentro da legalidade.

Os vereadores foram eleitos para representar a população e trabalhar pelo bem da cidade, e não para garantir benefícios próprios às custas do povo. Campo Alegre de Goiás é um município pequeno, sem condições de sustentar tamanha mordomia.

A farra precisa acabar! O povo deve cobrar transparência e responsabilidade. Se os vereadores não trabalham em favor da população, que sejam lembrados disso nas urnas.

Em fevereiro de 2025, a prisão do chefe do Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura de Goiandira, Goiás, por desvio de mais de R$ 500 mil, expôs falhas graves na gestão do prefeito Alisson Peixoto. O escândalo, que chocou a população local, revela não apenas um crime financeiro, mas também a negligência na supervisão e na tomada de decisões administrativas.

O caso começa a tomar contornos ainda mais preocupantes ao se analisar o histórico do servidor. Em 2023, ele já havia aumentado indevidamente seu próprio salário e o de seu irmão, uma irregularidade que chegou ao conhecimento do prefeito. Em vez de agir de forma rigorosa para coibir essas práticas, Alisson Peixoto optou por uma solução superficial: reverter os valores aos patamares anteriores, mas mantendo os envolvidos em seus cargos.

A decisão do prefeito em ignorar as irregularidades levantou questionamentos sobre sua responsabilidade e compromisso com a ética pública. Especialistas em administração pública apontam que a falta de ação diante de denúncias pode criar um ambiente propício para a corrupção e a má gestão.

“Quando um gestor opta por não agir contra irregularidades conhecidas, ele não apenas falha em proteger os recursos públicos, mas também envia uma mensagem de impunidade”, afirma um analista político local.

Com a prisão do chefe de RH, a população de Goiandira se vê em um dilema: confiar em uma administração que já demonstrou falhas significativas ou exigir mudanças profundas na forma como a gestão pública é conduzida. O caso levanta a necessidade de maior transparência e fiscalização nas ações da prefeitura, ressaltando a importância de líderes que estejam dispostos a enfrentar irregularidades e promover a integridade no serviço público.

Enquanto isso, Alisson Peixoto enfrenta a pressão da população e de órgãos de controle, que pedem respostas e ações concretas para evitar que episódios de corrupção voltem a se repetir em Goiandira. A cidade aguarda ansiosamente por uma reavaliação das práticas administrativas e pela implementação de medidas que garantam a correta utilização dos recursos públicos.