A situação política em Davinópolis, Goiás, está se intensificando com a proximidade das eleições. O atual prefeito, Diogo Rosa, apoia a candidatura de Vanusa Aparecida Bento Gomes, do Podemos, mas enfrenta crescente pressão da forte oposição liderada por sua ex-esposa, Lorena Damas Gomes, do MDB.
Outra candidata na disputa é Michelle Severino Campos, pelo Partido Social Democrático (PSD). Esse cenário gerou um clima de desespero, e relatos indicam que a perseguição política a funcionários municipais tem sido utilizada como uma tática para consolidar o poder do prefeito.
Recentemente, várias demissões ocorreram na prefeitura, supostamente como parte de uma retaliação política. Um dos demitidos relatou que foi informado sobre sua exoneração de forma abrupta, via WhatsApp, surpreendendo os servidores. Muitos dos demitidos eram aliados que contribuíram para a ascensão de Diogo Rosa ao cargo.
Um caso específico chama a atenção: uma funcionária, após sete anos de serviço, recebeu uma mensagem do RH informando sobre sua demissão durante seu horário de trabalho. Essa demissão aconteceu logo após um evento de adesão da oposição, sugerindo que pode ter sido um gatilho para as ações do prefeito.
Essas demissões em massa levantam sérias questões sobre a ética e a legalidade das ações do prefeito, que parece tentar silenciar vozes dissonantes. O clima de tensão e a insatisfação entre os servidores públicos podem impactar diretamente a percepção da população sobre a administração atual, especialmente com a eleição se aproximando.
A situação em Davinópolis reflete as complexidades políticas que muitas cidades enfrentam, onde a luta pelo poder pode levar a estratégias que comprometem a integridade das instituições públicas e a confiança da população.
