A gestão do deputado estadual Bruno Peixoto (UB) à frente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) resultou, até o momento, em um aumento significativo no número de diretorias e secretarias da instituição. Desde que assumiu o cargo em fevereiro de 2023, houve um incremento de 100% no número de diretorias e de 187% na quantidade de secretarias. Essas mudanças servem como uma estratégia para acomodar aliados do parlamentar e expandir o alcance do trabalho político realizado pelos deputados.
As modificações nos cargos ocorreram por meio de uma reforma interna, iniciada logo após a posse de Peixoto e continuada ao longo do último ano. Conforme dados mais recentes do Portal da Transparência do Legislativo, atualizados em abril, o número de diretorias chegou a 30, das quais cinco são adjuntas, e as secretarias somaram 46, incluindo cinco adjuntas. A direção da Casa afirma que esse aumento está dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e promove a “descentralização” dos serviços e atribuições do Poder Legislativo.
Durante a reforma que ocorreu na posse da nova diretoria, o número de diretorias passou de 15, ao fim da gestão do ex-presidente Lissauer (PL), para 28, com a inclusão de cinco adjuntas. As secretarias aumentaram de 32 para 46, inicialmente contando com três adjuntas. Ao longo do ano, foram criadas duas novas diretorias adicionais.
Entre as novas diretorias, destaca-se a Diretoria de Promoção de Mídias Sociais, que anteriormente tinha status de secretaria. Essa diretoria foi criada para acomodar o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL), cujo mandato foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enquanto ele era pré-candidato a vice-prefeito de Goiânia.
